soberania de Deus

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O divorcio começa no namoro 
1. O divórcio começa no namoro, quando o aspecto físico e sensual ocupa o primeiro lugar no relacionamento, ou seja, o principal interesse é a atração física. A pergunta que deverá ser feita é: como ela ou ele será daqui a 30 anos?
2. O divórcio começa no namoro, quando há apenas paixão e não amor verdadeiro. A paixão engana suas vítimas, levando-as ao altar, e depois transformando suas esperanças amorosas num casamento infeliz.
3. O divórcio começa no namoro, quando não espero no Senhor e me ponho no jugo desigual, como diz Paulo II Coríntios 6:14 "Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas?".
Jugo desigual é todo caminhar onde o amor não se nivela.
Jugo desigual é toda caminhada conjugai onde não há amor.
Jugo desigual é quando: Ele quer, você não!
4. O divórcio começa no namoro, quando se casa apenas pelo gosto da família ou por pressão da igreja, o que chamo de "casamento evangélico".
Muitas vezes as pessoas casam por causa da família.
A pessoa é boa, é crente, é responsável, a família gosta, a gente se acostuma, e, então, uma tragédia acontece.
Um conselho: Não deixe que as opiniões, as conveniências, o IBOPE da igreja, e os gostos familiares sejam a sua prisão para o resto da vida. Não case com ninguém de quem você não goste. Será uma tragédia.
Seus pais e amigos não dormirão com ele ou ela, não terão que agüentar a vida ao lado de alguém a quem não se ama. Disse-me uma velhinha certo dia :
tenho quase 60 anos de casada. Pode perguntar a meu marido e ele dirá que sempre fui uma esposa perfeita. Fiz tudo que uma boa esposa deve fazer, agi sempre do modo certo, mas, nunca fui feliz.
— Por quê?
— Eu não amo meu marido.
— Mas, então, porque se casou?

A velhinha emocionou-se ao dizer: "Nos meus tempos de mocinha agente não escolhia marido. Eram os pais que escolhiam marido para agente. Um dia meu pai disse: 'Filha, daqui a dois meses você vai casar com o filho do meu compadre'. O enxoval foi preparado. A festa ficou pronta e, faltando dois dias para o casamento, conheci meu noivo. Não gostei. Nunca consegui gostar, mas casei, porque tinha que obedecer. Fui uma esposa perfeita, mas nunca fui feliz". Como ser feliz ao lado de alguém que não se ama?
Não case com ninguém só porque é gente boa. Gente boa, quando não ama, faz mal também. Sem amor nada aproveita. O jugo de se viver com quem não se ama, apenas porque o irmãozinho é bonzinho. Aí, é melhor ficar sozinho! Casar sem amor será uma desgraça e se voltará contra você em pouco tempo; pois você casará, será infeliz, desejará se separar, e todos te julgarão leviano!
5. O divórcio começa no namoro, quando casamos apenas com a virtude. José casou com Maria não porque ela era boazinha, virtuosa, mas porque ele a amou; a amou antes de tudo, e continuou amando depois de tudo, e foi justamente porque ele a amava que decidiu ficar com ela, apesar do mis­tério da gravidez.
Você gostaria que alguém casasse com você apenas porque você é um cara legal? Mesmo que essa pessoa não desejasse você como homem? E nem admirasse você? Mas apenas achasse que você é um cara bom, porém sem desejo? Assim, não se case com a bondade apenas; pois lhe faria muito mal e também à sua mulher; pois logo ela também desejará ser mais que sua amiga; ela vai querer ser sua amada como diz o livro de Cantares.
E se não há amor, é melhor não casar. Pois pessoas boas também se fazem mal, pelo simples fato de terem que se amar apenas como amigos ou irmãos em Cristo, visto que entre eles não há nada, além disso.
6. O divórcio começa no namoro, quando se casa apenas por causa de uma gravidez.
Mulheres inseguras e complexadas sempre se dão na espe­rança de conquistar. Daí, elas se darem tanto, e terem tão pouco de volta. Ás vezes o que há é uma "química de corpo". A pessoa descobre o sexo com o outro e dessa "química" vem um filho e tenta resolver a situação com o casamento. Todavia, ao invés de se ajudar alguém a sair da beirada da morte, institucionaliza-se a existência da tal pessoa na beirada do barranco, com um rápido casamento e todos ficam escandalizados com a separação depois de alguns meses. Casamentos como esses dificilmente gerariam  outro resultado, se não o divórcio.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

O que fazer para salvar seu casamento

                                                                                
O casamento é uma bênção, mas também pode ser um problema. Ele é uma fonte de felicidade, mas também pode ser um poço de frustrações. O casamento é um jardim engrinaldado de flores, mas também pode ser um deserto inóspito. O casamento é um canal aberto de comunicação, mas também pode ser o reduto do silêncio gelado ou das acusações amargas. O casamento pode ser a expressão dos sonhos mais belos, mas também pode ser a carranca dos pesadelos mais assombrosos.
Há casamentos que começaram bem e acabaram mal. Há outros que começaram com juras de amor e terminaram com mágoas profundas. Há casamentos que se perderam na jornada da vida e andam errantes pelos labirintos escuros da infidelidade. Há casamentos doentes, que precisam de cura; casamentos quebrados, que precisam de restauração; casamentos tristes, que precisam de alegria. Há casamentos onde o amor está com o tanque vazio, andando na reserva. Há casamentos que já caíram na rotina, andando no piloto automático. O que fazer para salvar seu casamento? É preciso fazer um tratamento intensivo com o remédio do amor. O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba. Ele é mais forte do que a morte e as muitas águas não podem apagá-lo. Mas, como você pode demonstrar esse amor pelo seu cônjuge?
1. Você ama seu cônjuge quando declara seu amor por ele. O amor não é apenas um sentimento a ser guardado no coração, mas uma atitude a ser demonstrada com a vida e uma declaração a ser proclamada com os lábios. Quem ama, declara que ama. O amor precisa ser verbalizado. Não é suficiente falar para os outros que amamos nosso cônjuge; precisamos dizer isso para ele. Não é suficiente reconhecer o valor e as virtudes do nosso cônjuge para terceiros; precisamos demonstrar isso para ele. Amar o seu cônjuge é honrá-lo e distingui-lo dentre milhares. Quando amamos, tornamos isso conhecido com palavras e demonstramos isso com atitudes.
2. Você ama seu cônjuge quando reserva o melhor do seu tempo para ele. Quem ama tem tempo para a pessoa amada. Quem ama gosta de estar perto da pessoa amada. O casamento não é solidão a dois; é comunhão compartilhada. Encontre tempo para estar com seu cônjuge. Dê o melhor do seu tempo para ele. Dê a melhor da sua atenção para a pessoa com quem um dia você firmou uma aliança de amor. O amor não é egoísta. Ele não visa seus próprios interesses. O amor busca a felicidade do cônjuge mais do que a sua própria. Devemos amar como Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela. Quando amamos nosso cônjuge, desejamo-lo e ansiamos por ele. Quando amamos, temos pressa para receber seu afeto, temos prazer em ouvir sua voz, temos deleite em desfrutar de sua companhia.
3. Você ama seu cônjuge quando procura todos os meios legítimos para agradá-lo. Quem ama seu cônjuge faz bem a ele e não mal. O amor não fere, balsamiza; o amor não agride, consola; o amor não humilha, exalta; o amor não explora, investe. O amor é mais evidenciado com atitudes nobres do que com palavras lisonjeiras. O amor não se contenta em dizer; ele demonstra. Quem ama procura agradar a pessoa amada. Quem ama a seu cônjuge, a si mesmo se ama. Quem ama seu cônjuge, faz bem a ele todos os dias da sua vida. Esse amor vai além do mero amor rômantico; é o amor de Deus derramado nos nossos corações pelo Espírito Santo: amor paciente, benigno, que não arde em ciúmes, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal nem se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade. Hoje, Deus desafia você e a mim, a amarmos nosso cônjuge com esse amor maiúsculo e superlativo!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Veja 6 sinais de que você está forçando o relacionamento

Um relacionamento se baseia no interesse e sentimento mútuo. Quando a vontade de ficar junto parte apenas de um dos parceiros, o outro pode estar acomodado à situação e com pouco interesse na relação. Se ele não diz nada sobre o futuro a dois, não faz declarações e não se importa em ficar longe, é melhor prestar atenção se você não está insistindo demais na relação. Pode ser difícil abrir mão de uma pessoa amada, mesmo sabendo que o sentimento não é correspondido, mas é o mais saudável a se fazer. O site Madame Noire fez uma lista de seis sinais de que você está forçando um amor que não existe.
Você faz todo o planejamento:
Todos os programas que vocês fazem é planejado por você e ele simplesmente aceita o convite. Se ele quiser te ver, deixe que ele faça os arranjos para isso. Planejar tudo sempre pode fazer com que ele se acomode a nunca resolver as coisas por saber que você se encarregará disso. Caso você dê espaço e ele não tome iniciativa para te encontrar, não force, pois o parceiro não está interessado.
Você sempre pergunta como ele se sente:
Se você sente a necessidade de sempre questionar o parceiro sobre como ele se sente a seu respeito e ele costuma não dizer muitas coisas, talvez até para não ferir os seus sentimentos, pode ser que o amor entre vocês não seja mútuo. Quando você está insegura sobre o que o seu homem sente e ele nunca se importa em partilhar, não o obrigue a se declarar.

Ele nunca menciona o seu futuro:
Você mencionou casamento. Ele não disse nada. Você mencionou ter filhos. Ele lhe olha com desprezo. Se ele nunca menciona um futuro com você, significa que não quer passar um longo tempo ao seu lado.
Ele foge de conversas sérias:
A menos que você esteja namorando uma criança e não um homem adulto, as conversas sérias surgirão no relacionamento e o parceiro deve estar pronto para lidar com isso. Se toda vez que você começa a falar do futuro ou de como melhorar a relação ele muda de assunto, é melhor avaliar o relacionamento.
Você é quem sempre inicia o contato:
Se não fosse por você, vocês se falariam pouquíssimas uma ou duas vezes por semana. Quando a iniciativa de ligar para dar bom dia ou boa noite nunca parte dele pode indicar que o parceiro não tem qualquer interesse na relação. Retornar as chamadas ou mensagens não é vontade de falar com você, mas apenas um gesto educado.
Ele diz mais "não" do que "sim":
Ninguém gosta de se sentir rejeitada, especialmente de uma pessoa amada. Se no relacionamento você passa constantemente por isso, talvez seja hora de reavaliar a situação                                                                                                                                wwwgideonioliveira.blogsport.com

Conheça 6 itens que indicam se o casamento pode dar certo

Manter um casamento não é tarefa fácil. Requer esforço, dedicação, amizade e muito amor. Se você está pensando em subir ao altar com o parceiro, já parou para analisar se a relação é forte o suficiente para resistir aos futuros problemas? O site The Stir listou seis itens fundamentais, recomendados pela conselheira de casal Jacqueline Del Rosario. Confira abaixo:
Valores semelhantes
Não é preciso (nem possível) ser igual ao companheiro, mas é fundamental que tenham valores parecidos. As diferenças nesse quesito podem arruinar a relação.
Equilíbrio de temperamentos
Em um casamento de sucesso, os temperamentos se equilibram. Assim, um aprende com o outro a ser mais forte, apesar das diferenças.
Disposição
Ambos devem estar dispostos a fazer com que o relacionamento dê certo. É preciso parceria em todos os sentidos.
Mesma linguagem de amor
Você é capaz de aprender, respeitar, entender e a apreciar as necessidades românticas, sexuais e emocionais do parceiro? Nem sempre é fácil, mas é importante os dois estarem dispostos a se esforçarem para satisfazer o outro.
Atração
Atração é fundamental. Ela deve ser mantida ao longo dos anos para que se consiga sustentar o casamento. Como anda esse quesito em seu relacionamento?
Gostar do outro como realmente é
Se pensa em mudar mil e uma coisas em seu parceiro, algo está errado. O caminho é gostar dele como realmente é.

Falta de romantismo é o principal fator que causa insatisfação nas mulheres

Segundo Giovana Perlin, psicóloga e autora da tese de doutorado Casamentos contemporâneos: um estudo sobre o impacto da interação família-trabalho na satisfação conjugal, as mulheres relacionam o casamento ao amor romântico, enquanto os homens fazem uma relação com família e estabilidade.

"Se você perguntar a uma mulher o que ela mais gosta no casamento, provavelmente ela irá responder que é estar junto do parceiro. Já o homem dirá que é o aconchego e a estabilidade da família", diz Giovana.

Para a pesquisadora, as mulheres querem viver eternamente o clima de romance. Já os homens, depois que passam da fase da conquista, buscam outras coisas, como o sucesso financeiro. "Então a mulher se frustra porque queria um espaço de sexo e intimidade no casamento."Outro fator que causa insatisfação nas mulheres é decorrente do acumulo de funções. Os deveres do lar, segundo Giovana, não são compartilhados pelo casal. "Quando o homem faz alguma coisa, como lavar a louça, ele acha que fez um favor", afirma. "O homem ainda não se adaptou ao modelo de família em que os dois trabalham fora", conclui.

A cobrança para serem super-homens e supermulheres também afeta negativamente a vida à dois. "A mulher, principalmente, tem que ser a supermãe, uma boa profissional, estar sempre bonita... E não é possível ser tudo", afirma.

De acordo com Giovana, o Estado e as empresas deveriam reavaliar as horas de trabalho, dar a possibilidade de escolha para o trabalho em casa e oferecer creches aos filhos de seus funcionários. "É sempre a mulher que tem de abrir mão de sua carreira para cuidar dos filhos e isso também causa frustrações", analisa.

Para os casais que estão passando por problemas, a psicóloga aconselha "olhar as circunstâncias e não somente para você e seu parceiro. É preciso ver como está seu tempo, como está o seu trabalho. Os indivíduos não são os únicos culpados."Outra dica é "desconstruir o modelo de amor romântico". Segundo Giovana, as pessoas têm que ter a consciência de que um relacionamento se constrói com companheirismo. "Quando se entende isso, o casal passa a viver uma relação mais leve"

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

             O povo mais rico do mundo

O apóstolo Paulo escreve sua Carta aos Efésios de sua primeira prisão em Roma. Ele já era um homem velho e trazia no corpo as marcas de Cristo. Já havia sido preso em Filipos, Jerusalém e Cesaréia. Como bandeirante do Cristianismo, já havia sido apedrejado, açoitado, fustigado com varas e enfrentado naufrágios e perigos de toda sorte. Agora, o apóstolo estava algemado e preso em Roma, a capital do Império. Ao escrever sua Epístola aos Efésios, longe de reclamar de suas cadeias, ou rogar qualquer alívio do sofrimento, relembra à igreja, quão rico é o povo de Deus. Paulo diz que aqueles que crêem em Cristo são santos e fiéis e detentores tanto da graça como da paz. Para nossa geração embriagada pelas bênçãos e tão apática em relação ao abençoador, Paulo diz que já somos abençoados com toda sorte de bênção em Cristo Jesus. Somos o povo mais rico do mundo. É claro que Paulo não está falando da teologia da prosperidade, reduzindo as riquezas espirituais apenas ao nível material. A Bíblia diz que há ricos pobres e pobres ricos. A verdadeira riqueza não é terrena, é celestial; não é material, é espiritual.
Somos o povo mais rico do mundo, porque somos abençoados com toda sorte de bênção espiritual pelo Deus Pai (Ef 1.4-6), pelo Deus Filho (Ef 1.7-12), e pelo Deus Espírito Santo (Ef 1.13,14). Nossa salvação é uma obra realizada pelo próprio Deus triúno e para a glória do Deus triúno (Ef 1.6,12,14). Quais são essas bênçãos que temos e, que nos torna o povo mais rico do mundo?
1. Nós fomos escolhidos por Deus (Ef 1.4). Não fomos nós que escolhemos a Deus, foi Deus quem nos escolheu. Não fomos nós que amamos a Deus, foi ele quem nos amou primeiro. Deus nos escolheu não porque cremos em Jesus, mas cremos em Jesus porque ele nos escolheu. Deus não nos elegeu porque éramos santos, mas nos elegeu para a santidade. Ele nos escolheu não porque tínhamos boas obras, mas fomos criados em Cristo Jesus para as boas obras. Deus nos escolheu, em Cristo, desde a eternidade, para a salvação não por causa dos nossos méritos, mas apesar dos nossos deméritos.
2. Nós fomos adotados na família de Deus (1.5). Deus não apenas nos livrou da condenação eterna, que os nossos pecados merecem, mas também nos adotou em sua família. Somos filhos de Deus, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo. Temos livre acesso à sua presença por meio de Jesus. O Espírito Santo, agora, habita em nós e nos transforma de glória em glória, na imagem de Cristo, nosso irmão primogênito. Aqui cruzamos vales escuros, pisamos o chão crivado de espinhos pontiagudos, porém, em breve, estaremos na Casa do Pai, no Paraíso, na Cidade Celeste, com corpos glorificados, para reinarmos com Jesus, pelos séculos sem fim.
3. Nós fomos remidos pelo sangue de Cristo (1.7). Deus nos amou e nos resgatou da casa do valente, da potestade de Satanás, do reino das trevas, da masmorra do pecado, mesmo quando éramos fracos, ímpios, pecadores e inimigos. Éramos escravos da carne, do mundo e do diabo quando Deus quebrou as correntes que nos mantinham prisioneiros. Fomos libertos e resgatados. Pelo sangue de Jesus fomos comprados para Deus, para sermos propriedade exclusiva de Deus, e para vivermos para a glória de Deus. Esse resgate não foi mediante ouro ou prata, mas pelo precioso sangue de Jesus!
4. Nós fomos selados com o Santo Espírito da promessa (Ef 1.13,14). Deus Pai nos escolheu e nos adotou em sua família, Deus Filho nos remiu com o seu sangue e, Deus, o Espírito Santo, nos selou como propriedade exclusiva de Deus. Ninguém neste mundo nem no vindouro pode arrancar-nos dos braços de Deus. Estamos seguros e guardados. Temos o selo de Deus. O Espírito Santo, que habita em nós, é o penhor e a garantia de que aquele que começou boa obra em nós, há de completá-la até o dia de Cristo Jesus. Somos ricos, muito ricos; de fato, o povo mais rico do mundo!                                     
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terça-feira, 10 de maio de 2011

Princípios para uma boa comunicação no lar

A comunicação inteligente, respeitosa e harmoniosa é o cerne de um relacionamento familiar saudável. Podemos dar vida ou matar o relacionamento dependendo da maneira como nos comunicamos. A Palavra de Deus diz que “a morte e a vida estão no poder da língua” (Pv 18.21). Os conflitos dentro do lar são gerados por uma comunicação deficiente. Queremos alistar alguns princípios importantes para uma boa comunicação. 
Em primeiro lugar, precisamos aprender a ouvir com mais atenção. Todos nós temos necessidade de alguém que nos ouça. Tiago diz que devemos ser pessoas prontas para ouvir (Tg 1.19). Quem ama tem tempo para a pessoa amada; busca agradar a pessoa amada, bem como, compreender a pessoa amada. Assim, quando nos dispomos a ouvir, demonstramos que a outra pessoa tem valor e prioridade para nós. Agindo assim, estaremos construindo pontes de contato e pavimentando a estrada de uma comunicação saudável.
Em segundo, precisamos aprender a falar com mais amor. Uma comunicação harmoniosa depende da capacidade de falar a coisa certa, na hora certa, da maneira certa, com a pessoa certa, com a motivação certa. Às vezes nós pecamos não a respeito do que falamos, mas como falamos. A maneira de dizer é tão importante quanto o que se diz. Tiago diz que devemos ser tardios no falar (Tg 1.19), enquanto Paulo alerta para o fato de que devemos falar a verdade em amor (Ef 4.15). Se não tomarmos cuidado, poderemos ferir com a nossa língua a pessoa que maisamamos.
Em terceiro lugar, precisamos aprender a elogiar com mais generosidade. O elogio sincero é um bálsamo para a alma e um tônico para o coração. Um elogio sincero vale mais do que mil críticas. Um ditado chinês diz que apanhamos mais moscas com uma gota de mel do que com um barril de fel. Temos necessidades emocionais que precisam ser supridas e Deus instituiu a família para que pudéssemos ajudar-nos uns aos outros. A família precisa cultivar um ambiente gostoso de comunhão, de amizade e de afeto, onde as pessoas sejam valorizadas pelo que são e não apenas pelo seu desempenho. Devemos reafirmar nosso amor uns pelos outros dentro do lar, sendo aliviadores de tensões e bálsamos do céu na vida uns dos outros.
Em quarto lugar, precisamos aprender a perdoar com mais compaixão. Não há família perfeita nem relacionamentos perfeitos. Todo relacionamento familiar precisa de renúncia e investimento. Toda família precisa exercer o perdão. Sem perdão não há relacionamentos saudáveis. Todos nós decepcionamos as pessoas e elas nos decepcionam. As pessoas têm a capacidade de nos ferir. Nós sofremos mais por causa de relacionamentos do que por causa de outros problemas. Pessoas roubam mais nossa alegria do que circunstâncias. Por esta razão, precisamos aprender a perdoar assim como Deus em Cristo nos perdoou. O perdão deve ser imediato, completo e incondicional. Pelo perdão somos libertos e curados. Através do perdão temos a oportunidade de recomeçar e reconstruir uma relação quebrada. O perdão nos ajuda a fechar feridas, a tapar brechas e a construir novos sonhos.
Em quinto lugar, precisamos aprender a cultivar um relacionamento de intimidade com Deus. O casamento deve ser um cordão de três dobras, onde Deus é a parte mais forte e aquele que une as outras duas dobras. O salmista diz que se Deus não edificar a casa em vão trabalham os que a edificam. A maior necessidade da família é da presença de Deus. O casamento e todo o relacionamento familiar precisa estar edificado sobre uma relação pessoal e íntima com Deus. Nada nem ninguém pode substituir a presença de Deus na família. Podemos ter dinheiro, sucesso e muitas conquistas, mas sem Deus, tudo isso é chocho e vazio. É a presença de Deus que dá sentido e sabor ao relacionamento conjugal e familiar.

Como restaurar relacionamentos quebrados

Os relacionamentos mais íntimos podem adoecer. As amizades mais próximas podem se acidentar nos rochedos das decepções e das mágoas. As palavras de amor podem ser substituídas pelas acusações ferinas; os abraços fraternos podem ser trocados pelo afastamento gelado; a alegria da comunhão pode ser perturbada pela tristeza da mágoa.
Os relacionamentos adoecem na família, na igreja e no trabalho. Pessoas que andaram juntas e comungaram dos mesmos sentimentos e ideais, afastam-se. Cônjuges que fizeram votos de amor no altar, ferem um ao outro com palavras duras. Amigos que celebravam juntos as venturas da vida, distanciam-se. Parentes que degustavam as finas iguarias no banquete da fraternidade, recuam amargurados. Irmãos que celebravam festa ao Senhor no mesmo altar, apartam-se tomados por gélida indiferença.
Como podemos restaurar esses relacionamentos quebrados? Como podemos despojar-nos da mágoa que nos atormenta? Como podemos buscar o caminho do perdão e tomar de volta aquilo que o inimigo saqueou da nossa vida?
1. Reconhecendo nossa própria culpa na quebra desses relaciomentos. É mais fácil acusar os outros do que reconhecer nossos próprios erros. É mais fácil ver os erros dos outros do que admitir os nossos próprios. É mais cômodo recolher-nos na caverna da auto-piedade do que admitir com honestidade a nossa própria culpa. A cura dos relacionamentos começa com o correto diagnóstico das causas que provocaram as feridas. E um diagnóstico honesto passa pela admissão da nossa própria culpa.
2. Tomando atitudes práticas de construir pontes de aproximação em vez de cavar abismos de separação. A honestidade de reconhecer nossa culpa e a humildade de dizer isso para a pessoa que está magoada conosco é o caminho mais curto e mais seguro para termos vitória na restauração dos relacionamentos quebrados. Jesus Cristo nos ensinou a tomar a iniciativa de buscar o perdão e a reconciliação. Não podemos ficar na retaguarda, nos enchendo de supostas razões, esperando que os outros tomem a iniciativa. Devemos nós mesmos dar o primeiro passo. Deus honrará essa atitude.
3. Tomando a atitude de perdoar a pessoa que está magoada conosco assim como Deus em Cristo nos perdoou. É mais fácil falar de perdão do que perdoar. O perdão não é coisa fácil, mas ele é necessário. Não podemos ser verdadeiros cristãos sem o exercício do perdão. O perdão também não é coisa rasa. Não podemos nos contentar com uma cura superficial dos relacionamentos feridos. Não podemos ignorar o poder da mágoa nem achar que o silêncio ou o tempo, por si mesmos, possam trazer cura para esses relacionamentos quebrados. O perdão é mais do que sentimento, é uma atitude. Devemos perdoar porque fomos perdoados e devemos perdoar como fomos perdoados. Devemos apagar os registros que temos guardado nos arquivos da nossa memória. Não devemos cobrar mais aquilo que já perdoamos nem lançar mais no rosto da pessoa aquilo que já resolvemos aos pés do Salvador. O perdão é um milagre. Ele é obra da graça de Deus em nós e através de nós. É dessa fonte da graça que emana a cura para os relaciomentos quebrados. Que Deus nos dê a alegria da cura dos relacionamentos no banquete da reconciliação!
 
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sábado, 23 de abril de 2011

A matemática do casamento

O casamento tem suas leis e princípios. Ele tem sua lógica e embora não seja um relacionamento regido por ciências exatas, tem muita coisa semelhante com a matemática. Encontramos no casamento as quatro equações da matemática.
Em primeiro lugar, iniciemos com a subtração. O casamento começa com a subtração. É quando o homem deixa seu pai e sua mãe para unir-se à sua mulher. A soma no casamento começa com uma subtração. Primeiro se deixa para depois se unir. Os pais precisam liberar os filhos para que eles verdadeiramente batam asas do ninho e comecem uma nova jornada na vida. Os pais podem e devem aconselhar os filhos, mas não interferir na vida deles depois de casados. Os filhos precisam cortar o cordão umbilical dos pais a fim de que não fiquem dependentes emocional e financeiramente depois do casamento. Unir-se sem antes deixar pai e mãe é uma conspiração contra o propósito de Deus para o casamento. O casamento precisa ter legalidade antes de união física. Ele é um contrato social antes de ser uma união conjugal. A primeira equação no casamento é a subtração, o deixar pai e mãe.
Em segundo lugar, prossigamos com a adição. O homem depois que deixa pai e mãe deve unir-se à sua mulher. Essa união é indivisível e indissolúvel. É uma união de sonhos, alvos, propósitos bem como uma união física. No casamento o homem e a mulher se tornam uma só carne. Na criação Deus de um fez dois, mas no casamento Deus de dois fez um. O casamento é uma adição misteriosa, pois dois seres tão diferentes se amalgamam num relacionamento místico e estreito a tal ponto do apóstolo Paulo afirmar que aquele que ama a sua esposa a si mesmo se ama, pois ninguém jamais odiou a sua própria carne. O casamento é adição constante de amor, afeto e respeito. No casamento quando você adiciona, você recebe de volta multiplicadamente seja o bem ou o mal. É o princípio da semeadura. O que você planta você colhe. Colhe a mesma semente que plantou e em maior quantidade.
Em terceiro lugar, continuemos com a multiplicação. Um casamento que passou pela subtração e adição é completo em si mesmo, porém, Deus ainda nos dá a graça de empregarmos a multiplicação. Através dos filhos o casal não apenas enche sua aljava, mas também multiplica seus sonhos. Os pais vêem a perpetuação de sua semente, do seu nome, de seus sonhos através dos filhos. Eles são herança de Deus e flechas nas mãos do guerreiro. Eles são como rebentos da oliveira que continuam dando frutos quando o tronco já está tombando. O casamento abre os horizontes da esperança para o mundo, pois ao mesmo tempo em que uns estão encerrando a carreira, outros estão começando; enquanto uns estão descendo a ladeira da vida, outros estão subindo sua colina, cheios de esperança.
Em quarto lugar, terminemos com a divisão. No casamento não acumulamos, mas repartimos. Não queremos tudo para nós, mas dividimos o que temos com alegria. No casamento devemos investir mais do que cobrar; dar mais do que receber; repartir mais do que reter. No casamento não existe espaço para o egoísmo centralizador. O amor não é centrado no eu, mas no outro. O amor não visa seus próprios interesses, mas busca a realização da pessoa amada. Quem ama dá. Quem ama reparte. Quem ama divide o que tem. Na matemática quando dividimos o que temos, ficamos com um saldo menor; mas, no casamento, quanto mais repartimos maior é o nosso saldo. Quanto mais investimos nos outros, mais recebemos. Na matemática do casamento é preciso deixar para se unir. É preciso unir para multiplicar. É preciso dividir para continuar crescendo.